terça-feira, 23 de março de 2010

CULTURA MEDIEVAL

CULTURA MEDIEVAL

Objetivo:

Esta parte mostrará de maneira mais ampla como era a cultura medieval. Como a igreja influenciava as pessoas em todos os sentidos da vida. Na educação, política, literatura, arte, filosofia e ciência. Mesmo com suas restrições, muitas impostas pelas leis da igreja, a idade média teve alguns avanços para as gerações futuras.

Pré-Requisito:

CULTURA E PENSAMENTO MEDIEVAL

“IDADE DAS TREVAS?”

Quando se fala em idade média, logo vem a mente perseguição religiosas pessoas torturadas, cavaleiros, reis poderosos e a igreja no controle da vida das pessoas.

Mas além de coisas desagradáveis, houve outros fatos que foram de importância para a história e que ocorreram na idade média. Por exemplo: o avanço do cristianismo como força unificadora da Europa; o desenvolvimento das línguas e literatura européia; a criação de universidades, igrejas, arte gótica e entre muitos outros.

Durante o reinado dos merovíngios, não havia tantos locais para instrução escolar, a não ser as escolas episcopais, mantidas pelos bispos com o objetivo de garantir a continuação de novos clérigos,e os mosteiros , locais onde os monges se dedicavam , entre outras coisas , a copiar manuscritos antigos. Com isso a igreja conseguiu deter boa parte do conhecimento durante a idade média. Porque o clero era a elite intelectual e suas escolas eram fontes exclusivas do saber na Europa Ocidental.

A grande influência da igreja sobre a cultura e o pensamento das pessoas teve bases sólidas e materiais; ao longo dos séculos, a igreja se organizou politicamente e territorialmente, pois tinha muitos feudos, além de ter prestígio com a classe dominante, (reis e nobres). Logo a cultura medieval passou a se espelhar o pensamento da igreja, isso passou a ser conhecido como teocentrismo cultural, ou seja, o mundo era subordinado às leis de Deus.

A igreja ainda passou , por meio de suas ordens a direcionar a produção cultural, mas as cidades começaram a se desenvolver e tornaram-se centros de novos valores culturais e assim foi saindo aos pouco dos dogmas da igreja.

EDUCAÇÃO

Como já foi citado quem controlava a educação era o clero católico. No século IX, fundaram -se escolas junto as catedrais. Logo em seguida, vieram as universidades. Sendo que algumas delas são conhecidas até hoje, com exemplo: Oxford e Cambridge. Mas em todas as faculdades da época , a influência da igreja era forte. As aulas eram ministradas em latim, e algumas das matérias de estudo eram: teologia ( filosofia),ciências, letras, direito e medicina.

O curso era composto pelo triarium, nesta se ensinava gramática, retórica e lógica; o quadriarium, esta parte ensinava aritmética, geometria, astronomia e música.
No final do curso , os alunos já podiam se preparar profissionalmente nas “escolas de artes liberais”, ou continuar nas áreas d a medicina, direito ou teologia.

As universidades tinham vários privilégios como: ensinar seus graduados, isenção de impostos, isenção do serviço militar, além do direito de julgamento especial em foro acadêmico para seus membros. Estas vantagens eram sempre garantidas ou pelo imperador ou pelo Papa, que na época eram as maiores autoridades.

LITERATURA

No geral, a idade média, mostra a preocupação religiosa do homem de retratar sua época. Na poesia procurou-se mostrar os valores e as virtudes do cavaleiro entre elas a justiça, o amor e a cortesia. Destacou-se a poesia épica, ou seja, que fala das ações corajosas dos cavaleiros; e a poesia lírica que fala do amor cortês, dos sentimentos dos cavaleiros em relação as suas amadas damas.

Um destaque da literatura desse período foi: Dante Alighieri, autor de A Divina Comédia.

ARQUITETURA

Os estilos dominantes da arquitetura medieval foram: o gótico e o românico.

» gótico: surgiu entre os séculos XII e XVI. Predominou principalmente na França, Inglaterra e Alemanha. Difere do estilo românico por sua leveza e traços verticais. São nas construções góticas que aparecem as janelas ornamentadas com vitrais coloridos, onde se permitia uma boa iluminação interior. As paredes ficaram mais finas e as altas abóbodas eram apoiadas em longos pilares. As obras de maior destaque neste estilo são as catedrais, como a de Paris.

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Catedral de charters – frança Catedral de colônia - Alemanha

Ambas são góticas

Na idade média (XI-XV), foi chamado de estilo gótico.
a. Românico (1000 – 1100) 1 - substituição do teto de madeira por abóbadas.
2 - grande espessura das paredes, poucas janelas (muito pouca luminosidade, interior pesado e escuro)
3 - consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.R>4 - consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
5 - horizontal ismo
6-Principais matérias usados: pedra e tijolos

7–Traços simples
8-Gótico (1100–1500)

Românico: desenvolveu-se entre os séculos XI e XIII. Suas características principais são os traços simples e austeros, como grossos pilares, tetos e arcos em abóboda, janelas estreitas e muros reforçados. Um ex: e a igreja de São Miguel, em lucca

1- Vertical ismo.
2- Arco quebrado ou ogival.
3- Abóbada de arcos cruzados.
4- O vitral (boa iluminação).
5. (Músicas )

PINTURA

É obvio que a pintura medieval foi dominada por temas religiosos. Onde a atenção do pintor não era tanto nas paisagens, mais sim, na representação de Santos e divindades.

Também aparecem nesta época, a pintura de murais, vitais e miniaturas. Os mais destacados pintores foram: Gesto e Cimabue.

MÚSICA

Há uma pequena divisão: música Sacra e a música popular, nesta aparecem os trovadores e menestréis.

Na música Sacra o destaque ficou com o Papa Gregório Magno, que introduziu o Canto Gregoriano, que é caracterizado por uma melodia simples e suave, cantada por várias vozes em um único som.

Já música popular, o destaque fica com trovadores e menestréis.

Trovador: eram os compositores e poetas que criavam obras de caráter popular.

Menestrel: era o cantor do trovador. Visto que sempre o acompanhava.

Eles tinham suas obras inspiradas em temas românticos ou feitas heróicos dos cavaleiros. Surgiram na França, por volta do século XI, de lá se espalharam para outras partes da Europa.

FILOSOFIA E CIÊNCIA

Se for analisar bem, a idade média pode ser até paradoxo, pois de um lado com a influência religiosa, muitos trabalhos científicos, que fossem diferentes do que a igreja ensinava, já podia ser considerado com uma heresia e assim ser proibido. Mas por outro lado a ciência e a filosofia estavam entrelaçadas. A influência árabe e grega foi muito forte para o progresso da matemática, astronomia, biologia e medicina.

Também houve o aperfeiçoamento na navegação, com a utilização da bússola, dos mapas de navegação, do astrolábio além de outros instrumentos.

Um dos grandes nomes da ciência medieval foi o monge franciscano Roger Bacon (1214-1294), que introduziu a observação da natureza e o uso de experimentação com métodos científicos. Ele ficou conhecido como doutor Admirável, Bacon conseguiu desenvolver estudos em diversas áreas como : geografia, filosofia e física.

Na filosofia, destacaram-se santo Agostinho e Tomás de Aquino. A principal preocupação deles era tentar harmonizar a fé cristã com a razão. Santo Agostinho era de uma corrente filosófica denominada patrística. Já São Tomás de Aquino, conseguiu reconstruir, dentro da visão cristã, boa parte das teorias de Aristóteles.

Santo Agostinho fez a síntese da filosofia clássica com a platônica junto com a fé cristã. Segundo a teologia agostiniana, a natureza humana é por essência corrompida.

A remissão estava na fé em Deus, a salvação eterna. As principais obras dele foram: confissões e Cidade de Deus.

Essa visão pessimista em relação a natureza humana foi substituída na Baixa Idade média por uma concepção mais otimista e empreendedora do homem, com a filosofia escolástica, que procurou harmonizar razão e fé , partindo do fato que o progresso do ser humano dependia não só da vontade divina,mas do esforço do próprio homem. Essa atitude refletia uma tendência a valorização dos atributos racionais do homem, não devendo existir conflito entre fé e razão, pois ambas auxiliavam o homem na busca do conhecimento.

Se por um lado a escolástica valorizou a razão e substituiu a idéia agostiniana de predestinação pela concepção de livre arbítrio, isto é, de capacidade de escolha. O clero tinha o papel de orientar moralmente e espiritualmente a sociedade, condicionando a liberdade de escolha com as vontades da igreja. Desse modo ao mesmo tempo em que buscava assimilar as transformações sociais, tentava preservar os valores do mundo feudal decadente, assegurando a supremacia de sua mais poderosa instituição – a igreja.

São Tomás de Aquino (1225- 1274) deu aulas na universidade de Paris, foi o mais influente filósofo escolástico inspirado na tecnologia cristã e no pensamento de Aristóteles,elaborou a Suma teológica, obra em que discorreu sobre os mais diversos assuntos, como religião, economia e política. O pensamento de São Tomás constituiu um poderoso instrumento de ação do clero durante a Baixa Idade Média

Introdução
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todos os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).

Sociedade Medieval
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

trabalho dos servos no feudo medieval
Servos trabalhando

Economia Medieval
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.


Religião na Idade Média
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.


Educação, cultura e arte medieval
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

Campo

Revoltas Camponesas: a Jacque Ries
Após a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.

Introdução

No ano de 391, a religião cristã foi transformada em religião oficial do Império Romano. A partir deste momento, a Igreja Católica começou a se organizar e ganhar força no continente europeu. Nem mesmo a invasão dos povos bárbaros (germânicos) no século V atrapalhou o crescimento do catolicismo.

A influência da Igreja

Durante a Idade Média (século V ao XV) a Igreja Católica conquistou e manteve grande poder. Possuía muitos terrenos (poder econômico), influenciava nas decisões políticas dos reinos (poder político), interferia na elaboração das leis (poder jurídico) e estabelecia padrões de comportamento moral para a sociedade (poder social).

Como religião única e oficial, a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias aos seus dogmas (verdades incontestáveis). Aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja eram perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião católica). A Inquisição prendeu, torturou e mandou para a fogueira milhares de pessoas que não seguiam às ordens da Igreja.

Por outro lado, alguns integrantes da Igreja Católica foram extremamente importantes para a preservação da cultura. Os monges copistas dedicaram-se à copiar e guardar os conhecimentos das civilizações antigas, principalmente, dos sábios gregos. Graças aos monges, esta cultura se preservou, sendo retomada na época do Renascimento Cultural.

Enquanto parte do alto clero (bispos, arcebispos e cardeais) preocupavam-se com as questões políticas e econômicas, muitos integrantes da Igreja Católica colocavam em prática os fundamentos do cristianismo. Os monges franciscanos, por exemplo, deixaram de lado a vida material para dedicarem-se aos pobres.

A cultura na Idade Média foi muito influenciada pela religião católica. As pinturas, esculturas e livros eram marcados pela temática religiosa. Os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois era uma forma didática e visual de transmitir o evangelho para uma população quase toda formada por analfabetos. Neste contexto, o papa São Gregório (papa entre os anos de 590 e 604) criou o canto gregoriano. Era outra forma de transmitir as informações e conhecimentos religiosos através de um instrumento simples e interessante: a música.

A Igreja Católica Hoje

Atualmente, a Igreja Católica é muito diferente do que era na Idade Média. Hoje, ela não tem mais todo aquele poder e não pratica atos de violência. Pelo contrário, posiciona-se em favor da paz, liberdade religiosa e do respeito aos direitos dos cidadãos. O papa, autoridade máxima da Igreja, pronuncia-se contra as guerras, terrorismo e atos violentos. Defende também a união das pessoas, principalmente dos países mais ricos, na luta contra.

Primeiros castelos de madeira

Durante os primeiros séculos da Idade Média (até o século XI, aproximadamente), os castelos eram erguidos de madeira retirada das florestas da região. Seu interior era rústico e não possuía luxo e conforto.

Castelos de pedra

A partir do século XI, a arquitetura de construção de castelos mudou completamente. Eles passaram a ser construído de blocos de pedra. Tornaram-se, portanto, muito mais resistentes. Estes castelos medievais eram erguidos em regiões altas, pois assim ficava mais fácil visualizar a chegada dos inimigos. Um castelo demorava, em média, de dois a sete anos para ser construído.

Arquitetura e funções

Em volta do castelo medieval, geralmente, era aberto um fosso preenchido com água. Esta estratégia era importante para dificultar a penetração dos inimigos durante uma batalha. Os castelos eram cercados por muralhas e possuíam torres, onde ficavam posicionados arqueiros e outros tipos de guerreiros. O calabouço era outra área importante, pois nele os reis e senhores feudais mantinham presos os bandidos, marginais ou inimigos capturados.

Como o castelo medieval era construído com a intenção principal de proteção durante uma guerra, outros elementos eram pensados e elaborados para estes momentos. Muitos possuíam passagens subterrâneas para que, num momento de invasão, seus moradores pudessem fugir.

O castelo era o refúgio dos habitantes do feudo, inclusive os camponeses (servos). No momento da invasão inimiga, todos corriam para buscar abrigo dentro das muralhas do castelo. A ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, era o único acesso ao castelo e, após todos entrarem, era erguida para impedir a penetração inimiga.

Por dentro, o castelo medieval era frio e rústico, ao contrário do luxo mostrado em muitos filmes sobre a Idade Média. Os cômodos eram enormes e em grande quantidade. O esgoto produzido no castelo era, geralmente, jogado no fosso.

Grande parte destes castelos medievais ainda existem na Europa, porém foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos. Em cidades do interior da França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra podem encontrar vários exemplos destes interessantes tipos de construção antiga.

castelo - estilo românico
Castelo em estilo românico

castelo medieval - estilo gótico
Castelo em estilo gótico

Durante a Idade Média (século V ao XV), a arte européia foi marcada por uma forte influência da Igreja Católica. Esta atuava nos aspectos sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais da sociedade. Logo, a arte medieval teve uma forte marca temática: a religião. Pinturas, esculturas, livros, construções e outras manifestações artísticas eram influenciadas e supervisionadas pelo clero católico.

Estilo Românico

Este estilo prevaleceu na Europa no período da Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII). Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos de volta-perfeita e abóbadas (influências da arte romana). Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas janelas. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma idéia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras.

Com relação às esculturas e pinturas podemos destacar o caráter didático-religioso. Numa época em que poucos sabiam ler, a Igreja utilizou as esculturas, vitrais e pinturas, principalmente dentro das igrejas e catedrais, para ensinar os princípios da religião católica. Os temas mais abordados foram: vida de Jesus e dos santos, passagens da Bíblia e outros temas cristãos.

Estilo Gótico

O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV). As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.

Com relação às esculturas góticas, o realismo prevaleceu. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).

No tocante à pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda prevalecesse, observam-se, no século XV, algumas características do Renascimento: busca do realismo, expressões emotivas e diversidade de cores.

Lazer dos nobres

Torneios medievais

Os nobres (senhores feudais, cavaleiros, reis, duques, etc) gostavam muito dos torneios medievais. Estes torneios eram espécies de jogos competitivos em que cavaleiros armados se enfrentavam entre si. Montados em cavalos, usando armaduras, lanças e escudos, estes cavaleiros lutavam para demonstram suas habilidades como guerreiro. Era comum cavaleiros saírem gravemente feridos ou até mesmo mortos durante a realização destes torneios.

Caça

A caça de animais selvagens também era outra forma de lazer muito valorizada pela nobreza. Montados em cavalos e acompanhados de cães de caça, os nobres entravam nos bosques e florestas para caçarem raposas, coelhos, alces, javalis e outros animais selvagens.

Festas nos castelos

Eram comuns as festas realizadas pelos nobres em seus castelos. Momento em que convidavam amigos e parentes para um banquete. Nestas festas, eram comuns a presença de músicos, grupos de teatros, dançarinos, mágicos, etc.

Lazer dos camponeses (servos)

Embora tivessem uma vida muito desgastante e sofrida, os servos (camponeses) também conseguiam arrumar tempo para a diversão. A dança e a música eram as principais formas de lazer entre os camponeses na Idade Média. As crianças brincavam de lutas e imitavam os cavaleiros que admiravam com armas de brinquedos feitas de madeira.

Religião

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo

Educação, artes e cultura

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Marcada pela influência da Igreja, ensinava-se o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.

Podemos dizer que, em geral, a cultura e a arte medieval foram fortemente influenciadas pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

Estrutura Política do Feudalismo

Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.

Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).

Sociedade feudal

A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

Economia feudal

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

TRABALHO DE HISTORIA

NOMES: SAMANTHA, GISLAINE, INGRID, LAURA, JEFFERSON, LUCAS

PROFESSOR: ZENIR

FONTE DE PESQUISA: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/culturas_medievais.htm

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